Pelo olhar dele:
No dia 16 de fevereiro de 2025, foi a primeira vez que nos vimos. Eu simplesmente me encantei com a beleza de Ana, e reparei em cada movimento seu. Sua roupa e seu sorriso. Desde esse dia, a acompanhei diariamente no Instagram, apesar de não a seguir.
Em abril, após observá-la indo à missa no Arnaldo, deparei-me com a moça mais bonita do mundo na porta da Igreja. Disse a ela “Bom dia”. Subi para minha casa, conversando com Deus, me perguntando se seria ela a dona do meu coração, quando, para minha grande surpresa, depois de 10 minutos, encontro-a novamente , com uma amiga, na esquina de uma rua. Olho para Deus e vou até ela, para me apresentar. Peço para que a Ana se apresente para mim, conversamos brevemente e fomos embora. Nesse mesmo dia, eu mandei uma mensagem para ela, pela primeira vez. No dia seguinte, após a missa, me ofereci para fazer companhia até o seu destino.
Bom, a partir daí, nós nunca mais paramos de nos encontrar ou conversar. Eu simplesmente encontrei minha vocação encarnada, alguém que nasceu para ser minha esposa, estou certo disso. Conversar com a Ana é a melhor coisa do mundo. Me sinto a pessoa mais importante do mundo, a mais ouvida e a mais feliz. Por outro lado, aprendi a amar muito mais, infinitamente mais, tentando, cada dia mais, me sacrificar por minha noiva e futura esposa. A Ana provou seu amor por mim, e ela sabe como, mas há histórias que somente Deus é testemunha. O tamanho do amor que ela me oferece é constrangedor. A Ana é tudo, e algo mais, pois entendeu o real sentido da vida, que nada mais é do que a busca pela verdadeira e única perfeição, a Santidade.
E alguém poderia se questionar: "Mas você está descrevendo a Ana, não está contando a história de vocês". E eu diria: "Bom, a nossa história consiste no amor recíproco, e quando eu narro aqui suas qualidades, nada mais estou fazendo do que provar como é a nossa história. É a história do amor".
Pelo olhar dela:
Sabia da existência do Pedro devido a outras circunstâncias. O vi pessoalmente pela primeira vez no dia 16 de fevereiro, em uma palestra, mas, devido a algumas situações, meu olhar só voltou efetivamente para ele após vê-lo frequentemente me acompanhando no Instagram. Intrigada com aquilo tudo, fiquei esperando para ver o que acontecia. Se ele me seguiria, se me chamaria... Nada aconteceu durante um tempo. Ele apenas continuava a ver sempre que eu postava algo. Pensava comigo: "Estranho...".
Deus cuidou dos próximos passos. Nos esbarramos ao final de uma missa. Foi quando Pedro se dirigiu a mim pela primeira vez. Providencialmente, nos encontramos no mesmo dia, alguns minutos depois, no meio do caminho, enquanto eu ia com uma amiga para um lugar e ele voltava para casa. Foi o pretexto perfeito para que ele me chamasse para conversar no mesmo dia. Pedro é bem "à moda antiga" para algumas - muitas - coisas. Não é muito da vida online, então não queria simplesmente me seguir no Instagram. Deus deu um jeitinho de fazer com que nos conhecêssemos pessoalmente da forma mais inesperada possível.
Com aquele "à moda antiga" ali em cima, vêm vários cuidados que me fazem admirá-lo desde sempre. Ao sugerir de me acompanhar após a missa, sempre tomou todo o cuidado ao longo do caminho, se atentando a qualquer obstáculo que surgisse. Posso andar com o olho fechado quando estou com ele. Sempre foi solícito. Sempre cavalheiro. Sempre cuidou da minha segurança. Sempre fez questão de estar presente. Um legítimo gentleman. Aqueles que me conhecem sabem o quanto sou afobada com as coisas. Pedro trouxe toda a tranquilidade que eu não imaginei que poderia existir plenamente na minha vida. Ele diz que sou incrível, mas ele me transforma e me auxilia na minha melhor versão todos os dias. Só é possível porque o tenho comigo. Porque ele, sim, é incrível, único em vários aspectos. Quem o conhece sabe bem do que eu estou falando.
Sabíamos o que significava a vocação do matrimônio. Ambos devem ser o caminho de perfeição um do outro, devem se carregar rumo ao Céu. Sabíamos de toda a teoria. Mas, na prática, faltava encontrar este "outro".
Nos encontramos. A teoria se tornou realidade e, desde então, lutamos para cumprir fielmente nossa vocação, mantendo nosso olhar em tudo o que realmente importa.
Pedro me ensina todos os dias o que é servir de verdade, o que é perdoar de verdade, o que é amar de verdade. Por tudo isso, e muito mais, estamos aqui, contando para vocês um pedacinho da nossa história.
E é apenas o começo...
Obrigada por nos acompanhar no melhor momento da nossa vida!